A brincadeira é uma transformação do sentido, da realidade: as coisas aí tornam-se outras. As crianças brincam com o que têm à mão e sobretudo com o que têm na cabeça. Se uma criança não pode decidir da sua brincadeira, então já não é ela que brinca
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(...) Quando eu era miúdo jogava pião, a macaca... vínhamos todos brincar para a rua e à roda, à gancheta à sameirinha, etc. Eram grupos espontâneos que se constituíam com os conflitos inerentes a isso. A socialização não era problema... Hoje é tudo muito diferente. É importante, às vezes até é doentio, os pais querem os filhos guardados....
Aos jogos de rua opõem-se as brincadeiras vigiadas e, assim, a um tempo votado ao acaso e à proximidade com o outro através do jogo opõe-se um tempo organizado em espaços vigiados.
Aos jogos de rua opõem-se as brincadeiras vigiadas e, assim, a um tempo votado ao acaso e à proximidade com o outro através do jogo opõe-se um tempo organizado em espaços vigiados.
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