domingo, 31 de maio de 2009



No dia Mundial da Criança vale a pena lembrar que é urgente brincar e sonhar.

1 de Junho dia mundial da criança



É absolutamente necessário e urgente reabilitar o brincar e sobretudo o brincar com os outros, os amigos.

sábado, 23 de maio de 2009

Dia Mundia do Brincar em Uberlândia

Dia Mundial do Brincar em Uberlândia
O Dia Mundial do Brincar vai ser comemorado no SESI Roosevelt, ligado à Fiemg Regional Vale do Paranaíba, nesta sexta-feira, 22, em uma parceria com o IAT e com a Escola de Canto Moraes e Moraes. O Dia Mundial do Brincar não possui um dia específico, mas é comemorado mundialmente desde o dia 20 de maio até o fim do mês.

http://www.correiodeuberlandia.com.br/texto/2009/05/22/37547/dia_mundial_do_brincar_em_uberlandi.html

"O Dia Internacional do Brincar será comemorado no último final de semana do mês de maio e reforçará a relevância da brincadeira para o desenvolvimento de uma infância saudável. Brincar é um direito de qualquer criança, assim como a saúde e o bem-estar. Por isso, o Programa CRIANÇA SEGURA na Escola aproveita este momento para conscientizar sobre a importância da prevenção de acidentes em meio a qualquer atividade lúdica"

http://www.criancasegura.org.br/voluntario_conteudo_corpo.asp?id_artigo=891&nome=Programa%20Criança%20Segura%20na%20Escola

terça-feira, 12 de maio de 2009

Brincar é experimentar, arriscar, descobrir e sentir. Brincar é crescer!

Tenho saudades dos meus felizes tempos de infância e das minhas brincadeiras: correr descalça sobre aos campos acabados de lavrar e arar (O meu avô não achava piada nenhuma!), trepar os muros, pendurar-me nas árvores, correr por entre os milheirais, no Verão, à procura dos regos com água, fazer bolos de terra e couve, fazer colares de malmequeres, apanhar lagartixas, pregar partidas, correr por entre os campos cheios de flores e esconder-me , jogar ao espeto, à macaca, ao pião e fazer espectáculos de variedades com o meu irmão e primos. Era capaz de estar aqui mais duas horas, a descrever outras tantas brincadeiras.
Hoje que sou crescida, ainda gosto de brincar, quando às vezes sou atacada por uma momentânea falta de juízo. Mas acho que a vida é mesmo assim. Nunca devemos perder a criança que há em nós, pois é este o lado da vida que nos permite sonhar.
Lamento que em vários locais do Mundo e do nosso país existam crianças que não podem brincar, porque não têm um espaço para tal, porque não têm tempo, porque não se podem sujar, porque não têm saúde, porque não têm liberdade, porque têm que crescer depressa demais…
A todas elas eu desejo que um dia, pelo menos por um simples dia, possam ter a oportunidade de brincar um pouco e serem tão felizes como fui na minha infância. E para quem acha que a felicidade de uma criança depende da aquisição de brinquedos caros e da participação em inúmeras actividades que preenchem todo o seu tempo livre, é porque desconhece o poder ilimitável da sua imaginação.
Eu fui feliz sem playstation, sem televisão, sem computador e sem telemóvel. Bastou-me ter tempo para brincar e sonhar.

Mónica Rocha
Os meninos da turma do 4º ano da Escola EB1/JI do Cerco mandam muitos beijinhos para o bambular. O site é muito divertido porque brincar é importante

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Educaçao Pela Paz

Novo espaço dedicado à Educação pela Pa. Visite:

http://educacaopelapaz.googlepages.com/ed_paz_links32

Como contribuir para vivermos melhor em conjunto: connosco próprios, uns com os outros, com a natureza e com tudo o mais que nos rodeia?
Que contributos pode dar a Escola neste sentido?
E as tecnologias, que na actualidade estão por todo o lado e invadem as nossas vidas e os nossos quotidianos, como nos podem ajudar?

terça-feira, 5 de maio de 2009

Fomos ao Teatro




Serafim e Malaqueco na corte do rei Escama

segunda-feira, 4 de maio de 2009



"Pela sua imaturidade bio-social e dependência dos adultos, as crianças têm, nas nossas cidades, direitos limitados: não podem correr à vontade, gritar, escrever nas paredes, saltar, cantar alto, fazer barulho, pendurar-se nos espaços exteriores, subir às árvores, saltitar, nem sequer esconder-se dos adultos para pensar, quando estes não as entendem. Os lugares de brincadeira e esconderijo, lugares que estimulam a exploração e a transgressão de todo o tipo de limites, possibilitando formas de transformar o mundo, estão em extinção nos grandes centros urbanos. "
M José Araújo


Jogo de setas
Muito divertido, faz rir, soma pontos, salta niveis...


"A ludicidade constitui um traço fundamental das culturas infantis. Brincar não é exclusivo das crianças; é próprio do homem e uma das suas actividades sociais mais significativas. Porém as crianças brincam contínua e abnegadamente. Contrariamente aos adultos, entre brincar e fazer coisas sérias não há distinção, sendo o brincar muito do que as crianças fazem de mais sério"

Manuel Jacinto Sarmento - "As Culturas da Infância nas Encruzilhadas da Segunda Modernidade "


Escrever uma carta

"Embora se constate que muito do brincar se inspira no mundo adulto, é um equívoco supor que se trata de uma mera imitação ou réplica grosseira da vida adulta. Com efeito, o conceito de reprodução interpretativa do mundo e da sociedade adulta pelas crianças, apesar de considerar que nas suas brincadeiras elas podem repescar os temas e representar os papéis e as formas de relação que observam e experimentam no/com o mundo adulto, também enfatiza que elas são selectivas nos modos como os apreendem e interpretam, e expressam a sua diferença nos modos como os desempenham (...)"

Manuela Ferreira - Do "Avesso" do Brincar ou... as relações entre pares, as rotinas da cultura infantil e a construção da(s) ordem(ens) sociai(s) instituinte(s) das Crianças no Jardim de Infância"


Brincar com o cão.




A vida das crianças é hoje um rodopio.
O brinquedo é um objecto que tem uma significação mas que continua a ser um objecto.


O Brinquedo produz uma certa imagem de criança marcada pela maneira como a própria sociedade a percebe.



Cada brinquedo pode ser analisado do ponto de vista de sua significação.
Aspecto material (material, forma, desenho, aspecto cor...) Significação (representação de uma realidade...)

Gilles Brougère - Brinquedo e Cultura

Baloiço

domingo, 3 de maio de 2009

Que estragadito



Tratar dos parques infantis ....

Brincar

Fazer uma coisa que se gosta,
Cantar,
fazer ginástica,
ter PSP,
saltar à corda,
fazer o pino,
jogar às escondidinhas,
jogar futebol,
jogar às caçadinhas,
fazer entrevistas,
falar,
explicar
estar contente,
jogar Nintendo,
Jogar à bola,
conversar,
fazer coisas,
escrever,
brincar com o meu primo,
ler um livro,
fazer perguntas,
jogar à macaca chinesa,
brincar...

Jogar nos espacos exteriores... na rua

É, através do jogo que “podemos abandonar o mundo das nossas necessidades e das nossas técnicas, este mundo egoísta que nos cerca e sufoca e assim criar os nossos «mundos» de utopia” (Chateau).

Brincar na RUA

Entre os condomínios fechados e programados da escola e da casa, a “rua” pode afirmar-se com reforçada positividade, mesmo que tal possa parecer inverosímil para quem nas suas funções pedagógicas não tenha presente na memória esse tipo de referências e imaginário em que os espaços exteriores são domínios inequívocos de crescimento e de aprendizagem – em contextos, portanto, socialmente significativos. Não deveremos ignorar a ligação dos habitantes com as suas cidades, dos munícipes com o seu bairro, uma vez que é lá que vivem, e é ali que são reconhecidos na sua identidade (que ali se constrói, também). No espaço da “rua” se exprimem constantemente múltiplas dimensões da vida que podem ser objecto de apropriação pelas crianças num contexto eminentemente lúdico e convivial.
(...) Quando eu era miúdo jogava pião, a macaca... vínhamos todos brincar para a rua e à roda, à gancheta à sameirinha, etc. Eram grupos espontâneos que se constituíam com os conflitos inerentes a isso. A socialização não era problema... Hoje é tudo muito diferente. É importante, às vezes até é doentio, os pais querem os filhos guardados....

Aos jogos de rua opõem-se as brincadeiras vigiadas e, assim, a um tempo votado ao acaso e à proximidade com o outro através do jogo opõe-se um tempo organizado em espaços vigiados.